Histórico publicado 12/07/2021 16:19. - última modificação 23/12/2021 08:23 Aprendendo a Exportar Artesanato Características Básicas do Setor Histórico Pontos Fortes do Setor Principais Polos Produtivos Estatísticas do Setor Classificação de Mercadorias Identificação de Mercados Adequação do Produto Promoção Internacional de Produtos Operacionalização da Exportação Onde Buscar Apoio Principais Etapas da Exportação Mapa do site – artesanato . Aprendendo a Exportar conteúdo geral sobre exportação . O artesão é aquele que produz peças de barro, tecido, couro, palha, materiais reciclados e diversos outros, visando a utilidade prática ou artística, e sendo ou não voltada para o comércio. O artesanato, fruto desse trabalho manual, é classificado por Nascimento (2018) em diversas categorias: popular, semierudito, folclórico e contemporâneo – o popular representa os costumes da população; o folclórico, o folclore da região; o semierudito ligado aos ensinamentos e conhecimentos do povo; e o contemporâneo seria o que é produzido atualmente (BORGES, 2011; RUGIU, 1999). Conforme a Lei nº 13.180/2015, artesão é toda pessoa física que desempenha suas atividades profissionais de forma individual, associada ou cooperativada. A profissão de artesão presume o exercício de atividade predominantemente manual, que pode contar com o auxílio de ferramentas e outros equipamentos, desde que visem a assegurar qualidade, segurança e, quando couber, observância às normas oficiais aplicáveis ao produto. A Portaria nº 1.007/2018 classifica a produção artesanal conforme a origem, nas seguintes categorias: Artesanato Tradicional; Arte Popular; Artesanato Indígena; Artesanato Quilombola; Artesanato de Referência Cultural; Artesanato Contemporâneo-Conceitual. No Brasil, o artesanato existe desde a época pré-colombiana, há milhares de anos. Por todo o País, tribos indígenas dependem de seu artesanato, que não só os ajudam a manter seus estilos de vida, mas também auxiliam na exibição de sua cultura. Os povos nativos brasileiros adicionaram uma peculiaridade ao artesanato: a arte plumária, que não era costume de outros povos artesãos até então (AIDAR, 2019). A partir da Revolução Industrial, o artesanato foi extremamente desvalorizado. Os produtos manufaturados e industriais passaram a ser preferidos por poderem ser produzidos em grande escala e com extrema rapidez. Nessa época, a vida dos artesãos era muito difícil, pelas baixas procura por seus produtos e remuneração (DANTAS, 2021). No entanto, hoje em dia, graças à crescente valorização das culturas locais e nacionais, o artesanato vem sendo cada vez mais apreciado. O artesanato brasileiro se destaca no âmbito internacional, já que é extremamente rico e diverso, pois representa o folclore, os costumes e tradições de cada região, pela visão e interpretação de cada artesão. Pouco a pouco, o artesanato brasileiro tem conquistado novos espaços e ocupado seu lugar entre os produtos nacionais passíveis de exportação (Revista Criática, 2020). O processo de exportação consiste na saída temporária ou definitiva do território nacional de bens ou serviços originários ou procedentes do País, a título oneroso ou gratuito. Ao exportar, a empresa ou o produtor adquire um diferencial de qualidade e competência do mercado externo, precisa gerenciar condições que não ocorreram anteriormente, pois precisa adequar seus produtos aos padrões e obter ganhos de competitividade. Desse modo, para exportar seus produtos, o artesão precisa estar atento ao planejamento necessário, ou seja, à verificação de sua capacidade de exportação em qualidade e quantidade, à existência de preferências ou barreiras tarifárias e não-tarifárias nos mercados-alvo, aos preços de exportação de produtos semelhantes, às melhores opções de transporte, entrega e comercialização no destino (SEBRAE, 2019). Créditos Referências O Aprendendo a Exportar Artesanato foi produzido mediante parceria entre: Ministério da Economia Universidade Federal da Paraíba – UFPB Voltar ao topo